segunda-feira, 13 de junho de 2011

Reencarnação

Sempre temos aproximadamente meia hora antes do início da aula, onde reunimos todas as crianças que vão chegando para alguma atividade de entretenimento.

Como o tema da aula seria sobre reencarnação, resolvi ler uma estória de um livrinho da Tia Claudia, que fala sobre luto de uma forma muito legal: é a estória de um menino cujo avô faleceu, fala da sua tristeza, das lembranças que toda a família tem do avô, do que ele ensinou, e mostra que essa dor acaba sendo substituída pela saudade, lembrando que aqueles que gostamos estão sempre presentes em nossos corações. O nome do livro é "x".

Trabalho com crianças de 4 a 6 anos, e todos os temas que são muito abstratos são mais difíceis para desenvolver. Na aula, antes de contar a estória "O Retorno de Chuvita", fiz uma experiência com eles: peguei 3 copos transparentes, e num deles borrifei água, lembrando a chuva. É a água no estado líquido. Peguei uma pedra de gelo e conversamos a respeito do que ele era formado, e o que aconteceria se ele ficasse fora da geladeira. E no último copo, coloquei um pouquinho de água aquecida, só para eles identificarem o "vapor", explicando que ali era um outro estado da água. Acho que com isso ficou mais fácil o entendimento da estória, e de que quando morremos, não desaparecemos, nos transformamos e podemos retornar, assim como a gotinha de chuva, num outro "corpo".

Finalizamos com a pintura de quatro quadrinhos referentes às diversas fases da gotinha Chuvita, que estão disponíveis no livrinho, e depois pedi para colocarem o ciclo da água na ordem correta.

Perdas

No dia 04 de junho, a Tia Claudia deu uma aulinha muito legal sobre um aspecto da questão das perdas. Para a aula, ela utilizou o livrinho "x", que conta a história de um sapinho que perdeu a sua casa (um balde). Sentamos em círculo e foi combinado que todas vez que o sapinho coachasse, todos teriam que "pular" para a cadeira do lado. Na verdade, "passar" para a cadeira do lado. Isso é bom, principalmente para liberar a energia de alguns que não conseguem ficar muito tempo no mesmo lugar. (rs!) Após a estória, fizemos uma dobradura de sapinho, que foi colada numa folha de sulfite, onde eles poderiam desenhar a nova casa do sapinho.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Convivendo com as Diferenças


Assistimos a um filminho (curta-metragem) de aproximadamente 3 minutos: Coisas de Pássaros, da Pixar. É a estorinha de vários passarinhos que não aceitam a presença de um pássaro "diferente". É bem engraçadinho e serve de introdução ao tema. A Pixar tem um dvd com vários curtas, que podem ser aproveitados para as aulinhas em alguns momentos.

Na sala, distribuímos confetes coloridos (de comer) e pedimos para as crianças morderem e verem a diferença entre eles (por dentro, todos são iguais). Depois vimos várias imagens de pessoas diferentes (raças, idades, credos, deficiências, etc).

A seguir, contamos a estória da Abelhinha Zuzu, que tinha um problema que a impedia de fazer mel, mas que conseguiu ver outras possibilidades de ajudar, que a faziam tão importante quanto as outras. Para ver a estória, acesse o site Seara do Mestre http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/zuzu.doc

Fizemos também uma "revistinha" em quadrinhos com as imagens para as crianças pintarem e contarem a estória em suas casas.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Bom Samaritano

No dia 26 de março, tivemos uma nova aulinha sobre a Parábola do Bom Samaritano. Reunimos todas as crianças e passamos uma animação dessa parábola: Coleção Desenhos Bíblicos - Histórias Inesquecíveis - volume 11 (Focus Kids). Este dvd tem duas parábolas: O Filho Pródigo e o Bom Samaritano, e cada desenho dura cerca de 22 minutos. A qualidade dos desenhos é muito boa, vale a pena! As crianças assistiram ao desenho do Bom Samaritano e, na sequência, fizemos um teatro com a participação de todos. A ideia era trazer a parábola para os dias atuais. Foi legal porque com a participação de todos - inclusive das tias e do pai de uma das crianças - ninguém ficou com vergonha. É lógico que criamos uma estorinha antes e já pré-estabelecemos quem faria qual papel. Se faltassem crianças para os papéis, as tias fariam. Se sobrasse, incluiríamos algum outro papel ou mais pessoas no mesmo papel, como foi o caso dos enfermeiros. O que ajudou, também, foi o "aquecimento" que fizemos antes, pra descontrair: pedimos para fazerem cara de triste, alegre, espanto, medo, raiva, dor, multidão andando na rua, índio, correndo no lugar, câmera lenta, dançar com par imaginário, sapo, sentir o coração batendo. Assim, distribuí os "papéis" para cada um, e conforme eu ia narrando, as crianças iam fazendo o que era dito (assim, ninguém ficava preocupado em saber o que falar). A estória era assim: era uma vez um homem que se chamava João (1). Ele era gari – varredor de ruas. E ele varria, varria, e as pessoas sempre jogando coisas no chão. João era muito trabalhador. Chegou o dia do pagamento. Era pouco, mas era muito importante, pois com ele João conseguia pagar a conta de água, de luz, e ir no supermercado para comprar o alimento da sua família. João foi até o banco e pediu ao Caixa (2) para sacar o seu dinheiro. Quando saiu do banco, João não percebeu que estava sendo seguido, e depois foi abordado por alguns homens (3 e 4) que queriam roubá-lo. Ele reagiu e os homens bateram nele e levaram embora seu dinheiro. João ficou caído na rua, todo machucado, e muitas pessoas andavam na rua, mas estavam tão preocupadas com seus afazeres, que nem viam João. Mas uma hora, passou um religioso (5) e viu João. Agradeceu a Deus por não estar naquela situação, fez o sinal da cruz e foi embora. Depois, passou perto outro religioso (6) com bíblia na mão. Pensou em perguntar o que aconteceu, mas olhou no relógio e viu que estava atrasado para o culto, e foi embora. Mais tarde, passou um cidadão comum (7). Quando viu João naquele estava, se compadeceu de sua dor (neste momento, a criança estava com um grande coração colado na camisa, e abre o casaco, como se fosse um super-herói, para mostrar o coração), e foi até ele, porque ele tinha um grande coração. Perguntou se ele estava ouvindo, pediu calma, lamentou o ocorrido e chamou a ambulância (8). Quando chegou com ele ao hospital, pagou a conta e o tratamento, e pediu aos enfermeiros (9 e 10) que tratassem bem dele, pois agora ele teria que ir. O trabalhador que foi assaltado ficou bom, e pensou que, apesar triste ocorrência, ele ficou feliz por Deus ter colocado em seu caminho uma pessoa boa como aquele homem que o ajudou e de quem ele nem soube o nome. E como não pode nem agradecer, resolveu a partir daí que também prestaria mais atenção ao seu redor para ajudar aqueles que precisam. Depois do teatro, fizemos uma pequena dinâmica: tínhamos pequenos corações que foram colados no peito de cada um. Refletimos sobre a essência da parábola, que é fazer o bem, agir com o coração, distribuir amor, e pedimos para todos se olharem e sentirem para quem deveriam dar o seu amor naquele momento. E assim, todos trocaram seus corações!

Mãe

Contei a história "Eu quero a minha mãe".

Levei imagem de mães em várias atividades com os filhos. Refletimos sobre tudo o que as mães fazem, e que fazem isso e muito mais.

Depois, fizemos a representação da estória "Eu quero a minha mãe"

Atividade: pintar o cartão para a mãe. Ficou um quadrinho e eu levei a foto deles impressa, para colarem dentro do cartão e entregarem para a mamãe.

Higiene

Usei a música "Lava com sabão", do Grupo Interação.

Levei as figuras de um porco e um gambá. Falamos das suas características (lama, cheiro, etc), explicando que os bichos têm uma razão de ser. O gambá usa o odor para se defender, o porco vive na lama porque sua pele é sensível ao sol, etc.

Vimos várias imagens de hábitos de higiene e porque eles são importantes.

Fizemos um teatro da estória do Joãozinho, que não queria tomar banho, e que os amigos se afastaram dele...

A atividade de fixação foi a pintura de atividades de higiene.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A Arca de Noé I

Inicialmente, as crianças assistiram novamente ao desenho "X", que contava rapidamente a história da criação, de Adão e Eva, e continuamos com a história da Arca de Noé.

Depois, com as turmas divididas, tivemos a nossa aulinha. Buscamos recapitular a Criação, lembrando o que Deus fez a cada dia (que não era realmente um dia, mas um período). Para isso, utilizei uma sequência que encontrei no site "y", que achei interessante, pois dentro de cada número mostrava a ocorrência.

Aproveitei isto também para lembrar a história de Adão e Eva, a questão da desobediência e da responsabilidade por nossas escolhas.

Assim, utilizei o livreto A Arca de Noé, da coleção "x", que é bem resumido, mas serve bem para ilustrar a história.

Depois de abordarmos a questão da obediência de Noé, e da questão dos animais estarem em casais (família), fomos para a parte prática: imprimimos o desenho de uma Arca, de Noé, e de vários casais de animais. Usamos uma folha daquele papel microondulado azul escuro para fazer a água do mar, e pedi para as crianças montarem um painel da arca de Noé. O peixe foi colado no céu, a zebra na água, mas está tudo certo! rs!

Para finalizar, cada um construiu a sua arca - na verdade, um barquinho de papel!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Volta às aulas!

Hoje retomamos nossas atividades com as crianças! E pra começar bem o ano, nossa primeira aula foi sobre as regras básicas da nossa evangelização, que envolve disciplina, ordem e comportamento.
Para a aulinha das crianças do Jardim, para facilitar a compreensão inicial da necessidade de termos regras, resolvi usar como exemplo as regras de trânsito:

  • No chão da sala, colamos fitas adesivas para formar como um cruzamento de ruas.
  • Com cartolina branca, fiz algumas tiras para demonstrar uma faixa de pedestre.
  • Ampliei uma imagem de carrinho para pintar e colei em cartolina (para cada criança ser um carro).
  • Imprimi também uma imagem de semáforo para pintar.
  • Simulamos o tráfego, primeiro sem o semáforo, para demonstrar que iria virar bagunça, pois eles deviam cruzar o caminho um do outro. Entramos no meio para aumentar a confusão e mostrar que assim poderia haver um acidente entre os carros, machucar alguém, etc. Aí usamos o semáforo para mostrar que algumas regras são importantes para todos viverem em harmonia.

Depois, usei algumas figurinhas de regras legais e outras não, que achei no site "x". Eles entenderam o que podia e o que não podia, sempre conversando sobre o porque disso.
Com isso, entramos no assunto de que, na Evangelização, também precisamos de algumas regras. Dei a eles o desenho de um relógio e começamos a falar sobre as regras da evangelização:

  • Chegar na hora;
  • Se atrasar, entrar em silêncio para não atrapalhar os outros;
  • Quando alguém estiver fazendo uma prece, ficar em silêncio e prestar atenção, pois estamos conversando com Deus e devemos respeitar o nosso Pai e o nosso colega que quer ouvir.
  • Tudo tem sua hora: hora de brincar, hora de ouvir, hora de desenhar, hora de comer, etc. A nossa aula também tem a hora de começar e de terminar. Por isso, precisamos aproveitar o tempo da nossa atividade para cumpri-la, e terminar um pouco antes do encerramento, pois precisamos guardar tudo o que usamos.
  • Depois da aula, temos o passe: devemos permanecer em fila e em silêncio, para não atrapalhar a atividade dos que estão trabalhando.
  • Quando estivermos recebendo o passe, devemos sentar na cadeira e pensar em Jesus, nos ligando a ele.
  • Antes do lanche, lavar as mãos.
  • No lanche, aguardar até todos receberem o passe, para fazermos juntos a nossa prece de agradecimento pelo lanche.
As crianças receberam bem as regras, e vimos algumas alterações no comportamento dos mais levados, o que nos deixou muito felizes!!!