quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Parábola: O Filho Pródigo

Sempre no início da aula, reforçamos com as crianças o sentido de "Parábola". Está surtindo efeito, pois quando perguntamos sobre o nome das histórias que Jesus contava já vem "parágola" - rs! (lembrando que os aluninhos em questão têm 5 anos, no máximo). E hoje ensinamos outra palavra "difícil": pródigo - aquele que desperdiça, gastador, etc. Buscamos usar exemplos de como podemos "desperdiçar": deixando a torneira aberta enquanto escovamos os dentes, e por aí vai.

Primeiro, contei a história mostrando as imagens de um livrinho, que é bem resumido. Depois, usei novamente a nossa "televisão de caixa de sapato", pois isso consegue prender a atenção deles. Utilizei os desenhos que encontrei no site do Sementinha Kids, montei a sequência, um pouco mais longa e detalhada que o livro.
Por último, pedi para que eles nos contassem a parábola, utilizando uma cartolina de base, onde eles colocavam (de pé) os personagens que fornecemos a eles. Os fantoches de papel e a história de referência foram retirados do site do Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec. Lá tem mais sugestões de atividades para essa aula. Acesse o link abaixo e confira: http://www.ceeak.ch/portugues/evangelizacao/aulas/Ciclo2/pLANO%20DE%20AULA%20filho%20prodigo%201.pdf
Utilizei também desse site uma cópia ampliada da atividade para ajudarmos o filho pródigo a retornar para casa. Entretanto, para os pequenos entenderem melhor o que era para fazer, dei outra atividade, aí da minha cabeça: peguei aqueles durex coloridos e fiz um caminho embaralhado (no chão), para que eles percorressem e conseguissem chegar ao final, como o filho pródigo retornando para casa. Na chegada, eu colei no chão a imagem do pai feliz com os dois filhos. Foi bem legal! Depois, eles fizeram o caminho e pintaram o desenho.

Dia das Crianças

Este ano a comemoração do Dia das Crianças foi um pouco diferente. As crianças de todas as idades ficaram juntas, para fazerem um brinquedo reciclado: um bilboquê com garrafa pet. (Vou colocar o modo de fazer)

Depois, assistiram a uma série de desenhos curtos sobre parábolas, que é o tema que estamos abordando nas aulas. É bom perceber que eles reconhecem as histórias que já tiveram.

Parábola: O Bom Samaritano

Para essa aulinha, iniciamos falando sobre boas e más atitudes. Levei vários daqueles bonequinhos feitos de papel, sem a expressão do rosto. Distribuímos dois fantoches de papel, colados no palitinho de madeira, um com rosto alegre e outro triste, para que eles nos dissessem quem era bom e quem era mau.
Na primeira dupla de bonequinhos, como eram iguais, não sabiam dizer. Aí, para diferenciar e ver se havia algum "preconceito" ou coisa do gênero, eu disse que um era palmeirense e o outro corintiano. Lógico que o Matheusinho disse que o corintiano era bom. Conversamos a respeito, do porque ele pensava assim - lógico, ele torce para o Corinthians, né? Depois, mostrei um boneco escuro e outro claro, e assim por diante.

Na segunda fase, apresentei alguns desenhos em que haviam ações: um menino mostrando a língua para o outro, alguém ajudando a mãe em casa, etc. E eles deveriam levantar a plaquinha "alegre" se a ação era boa e "triste" se era uma má ação. Para entenderem que são as ações que dizem se a pessoa é boa ou não, e não sua aparência.

Depois, relembramos o termo "parábola", mostrando a figura de Jesus conversando com as crianças, e contamos a história do Bom Samaritano, utilizando um livrinho resumido, em que as crianças podiam acompanhar com as imagens. Durante a história, eles também levantavam a plaquinha para falar o que era legal ou não. Em seguida, peguei duas imagens de cidades e colei uma em cada parede da sala, para mostrar a distância. Fui contando a párábola, utilizando fantoches de papel que encontrei no site "x" (esqueci de anotar, vou procurar a referência para colocar).

Legal foi quando o samaritano foi ajudar o homem, porque eu levei esparadrapo e pedi que ajudássemos também, fazendo os curativos nos ferimentos dele.

Para finalizar, fizemos uma atividade que era um cartãozinho com um coração que se levantava quando abria. Eu pedi para pensarmos em alguém para quem nós gostaríamos de oferecer o nosso amor, assim como fez o samaritano. Pintamos o coração com lápis aquarelado - pingando um pouquinho de água, fica como aquarela.

Auto-estima

Nesta aulinha, pedimos para que todos falassem uma qualidade de cada um de nós: bonito, amigo, inteligente, etc. As crianças só conseguiram falar de qualidades "concretas": porque tem um tênis azul, por exemplo. Nessa fase (3 a 5 anos) a criança ainda não faz abstrações.

Após essa dinâmica, colocamos a criança de frente para um espelho de corpo inteiro, e pedimos que ela dissesse uma qualidade sua. Teve vergonha.

Já havíamos colado na parede três árvores: uma de flores, outra de frutas e outra que só tinha a copa larga. As crianças auxiliaram a colar as flores (de verdade, mas que estavam caídas no chão, lógico) e também as frutinhas (de papel). Contei a estória das três árvores, na qual a terceira não se valorizava porque não tinha nada a oferecer. Mas ela descobriu, através de um menino, que podia oferecer sombra aos que queriam se abrigar do sol forte. E descobriu que também tinha valor.

Depois, tivemos mais uma história legal, com o livrinho que a tia Cleide trouxe, sobre um coelhinho que queria ser pretinho como uma menina, que ele achava linda! O livro se chama "Menina Bonita do Laço de Fita", da autora Ana Maria Machado. Fala das diferenças e da auto-aceitação!

Nossa última atividade foi a seguinte: arrumamos um papel do tamanho das crianças e pedimos para eles deitarem em cima. Fizemos o contorno do corpinho de cada um, recortamos o molde e depois pedimos para eles completarem (olhos, boca, unhas, etc). Interessante!