quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Bom Samaritano

No dia 26 de março, tivemos uma nova aulinha sobre a Parábola do Bom Samaritano. Reunimos todas as crianças e passamos uma animação dessa parábola: Coleção Desenhos Bíblicos - Histórias Inesquecíveis - volume 11 (Focus Kids). Este dvd tem duas parábolas: O Filho Pródigo e o Bom Samaritano, e cada desenho dura cerca de 22 minutos. A qualidade dos desenhos é muito boa, vale a pena! As crianças assistiram ao desenho do Bom Samaritano e, na sequência, fizemos um teatro com a participação de todos. A ideia era trazer a parábola para os dias atuais. Foi legal porque com a participação de todos - inclusive das tias e do pai de uma das crianças - ninguém ficou com vergonha. É lógico que criamos uma estorinha antes e já pré-estabelecemos quem faria qual papel. Se faltassem crianças para os papéis, as tias fariam. Se sobrasse, incluiríamos algum outro papel ou mais pessoas no mesmo papel, como foi o caso dos enfermeiros. O que ajudou, também, foi o "aquecimento" que fizemos antes, pra descontrair: pedimos para fazerem cara de triste, alegre, espanto, medo, raiva, dor, multidão andando na rua, índio, correndo no lugar, câmera lenta, dançar com par imaginário, sapo, sentir o coração batendo. Assim, distribuí os "papéis" para cada um, e conforme eu ia narrando, as crianças iam fazendo o que era dito (assim, ninguém ficava preocupado em saber o que falar). A estória era assim: era uma vez um homem que se chamava João (1). Ele era gari – varredor de ruas. E ele varria, varria, e as pessoas sempre jogando coisas no chão. João era muito trabalhador. Chegou o dia do pagamento. Era pouco, mas era muito importante, pois com ele João conseguia pagar a conta de água, de luz, e ir no supermercado para comprar o alimento da sua família. João foi até o banco e pediu ao Caixa (2) para sacar o seu dinheiro. Quando saiu do banco, João não percebeu que estava sendo seguido, e depois foi abordado por alguns homens (3 e 4) que queriam roubá-lo. Ele reagiu e os homens bateram nele e levaram embora seu dinheiro. João ficou caído na rua, todo machucado, e muitas pessoas andavam na rua, mas estavam tão preocupadas com seus afazeres, que nem viam João. Mas uma hora, passou um religioso (5) e viu João. Agradeceu a Deus por não estar naquela situação, fez o sinal da cruz e foi embora. Depois, passou perto outro religioso (6) com bíblia na mão. Pensou em perguntar o que aconteceu, mas olhou no relógio e viu que estava atrasado para o culto, e foi embora. Mais tarde, passou um cidadão comum (7). Quando viu João naquele estava, se compadeceu de sua dor (neste momento, a criança estava com um grande coração colado na camisa, e abre o casaco, como se fosse um super-herói, para mostrar o coração), e foi até ele, porque ele tinha um grande coração. Perguntou se ele estava ouvindo, pediu calma, lamentou o ocorrido e chamou a ambulância (8). Quando chegou com ele ao hospital, pagou a conta e o tratamento, e pediu aos enfermeiros (9 e 10) que tratassem bem dele, pois agora ele teria que ir. O trabalhador que foi assaltado ficou bom, e pensou que, apesar triste ocorrência, ele ficou feliz por Deus ter colocado em seu caminho uma pessoa boa como aquele homem que o ajudou e de quem ele nem soube o nome. E como não pode nem agradecer, resolveu a partir daí que também prestaria mais atenção ao seu redor para ajudar aqueles que precisam. Depois do teatro, fizemos uma pequena dinâmica: tínhamos pequenos corações que foram colados no peito de cada um. Refletimos sobre a essência da parábola, que é fazer o bem, agir com o coração, distribuir amor, e pedimos para todos se olharem e sentirem para quem deveriam dar o seu amor naquele momento. E assim, todos trocaram seus corações!

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