sábado, 18 de fevereiro de 2012

Aula - Pai Nosso

Iniciei a aula perguntando quem sabia fazer o Pai Nosso. Todos sabiam.

Contei a estória da vovó Ondina, que se chamava assim porque tinha os cabelos ondulados, como as ondas do mar. Ela era avó do Paulinho. Um dia, os pais de Paulinho saíram e deixaram Paulinho para dormir na casa da avó. Depois de se divertirem o dia inteiro, à noite, quando se preparava para dormir, Dona Ondina foi ao quarto onde Paulinho ia dormir e ouviu um barulho como se fosse um cochicho. Perguntou ao neto o que ele estava fazendo. Ele disse que já sabia rezar e estava fazendo o Pai Nosso, como a mãe lhe ensinou. A avó disse: "Nossa, pensei que você estava narrando um jogo de futebol, de tão rápido. Querido, você sabe o que significa o Pai Nosso?" Perguntei às crianças: "E vocês, sabem o que significa o Pai Nosso?" Diante da carinha deles, eu falei: "Pois é, o Paulinho fez a mesma cara que vocês estão fazendo. Aí, a vovó falou que ia explicar frase por frase, para facilitar o entendimento."

Preparei cada frase numa folha de sulfite, com uma atividade para as crianças fazerem:

1. Pai Nosso
(porque Ele é o Criador de todas as coisas)
Tinha desenhado um peixe e uma árvore, e perguntei sobre outras coisas que Deus criou. Quando as crianças acertavam, eu dava uma imagem para eles colarem (pessoas, flores, água)

2. Que estás no céu
Perguntei onde as crianças achavam que Deus ficava. Eles disseram no céu. Aí mostrei a folha com o Planeta Terra e todas as pessoas, com o Sol e a Lua, mostrando que num local é dia, no outro noite, e que o céu na verdade representa todo o Universo. Se Deus criou tudo o que existe, Ele está em todo lugar. As crianças colarem algumas estrelas ao lado da Lua.

3. Santificado seja o vosso nome
Disse que podemos santificar o nome de Deus em nossa oração, mas também através de nossas boas atitudes. As crianças colaram imagens de uma pessoa rezando, outra ajudando uma senhora a andar.

4. Venha a nós o vosso reino
Falamos sobre o nosso anjo da guarda, que nos protege, mas também que o reino de Deus não é no céu, mas na verdade, é no nosso coração.

5. Seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no Céu
Falamos das leis divinas, que são perfeitas e que regem o Universo, como a lei da ação e reação e da evolução. Como exemplo, desenhei quatro fases do desenvolvimento de uma árvore. Na terra, as crianças "plantaram" (colaram as sementes), depois ia crescendo, até se tornar uma árvore com frutos. Disse que assim também acontece com as nossas ações.Tudo o que fazemos, cresce e gera frutos, por isso é bom termos boas atitudes, para colhermos bons frutos.

6. O pão nosso de cada dia nos dai hoje
Falamos do pão como o alimento material, para nos dar saúde e energia para fazermos tudo o precisamos, mas também do alimento espiritual, que fortalece a nossa fé, o nosso equilíbrio.
Colamos imagem de alimentos e de uma pessoa fazendo meditação.

7. Perdoai as nossas ofensas
Quando fazemos coisas que não são boas, ofendemos a Deus e às pessoas que atingimos com essas atitudes.
Colamos imagens de pessoas com dor de cabeça ou preocupadas. E refletimos: quando fazemos algo que não é bom, não há como ficarmos alegres.

8. Assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido
Para que nós possamos receber o perdão, também precisamos perdoar. Desenho de uma mão com uma flor. Colamos imagem de mãos dadas, de amigos se abraçando.

9. E não nos deixeis cair em tentação
Desenho de alguém que perdeu a carteira e o menino que vem em seguida coça a cabeça pensando no que vai fazer. Perguntei às crianças o que seria correto fazer.

10. Mas livrai-nos do mal
Desenho de um menino andando, correndo riscos. O anjo da guarda tenta lhe ajudar, mas propus que ajudássemos a protegê-lo. Um vaso ia caindo da janela. Com um papel de docinho de festa e um palito, colamos um guarda-chuva para que o vaso não caísse na cabeça dele. Mais à frente, desenhei um bueiro aberto, ou seja, ele iria cair. Para evitar, colamos um pauzinho de sorvete sobre o buraco, pois aí ele poderia passar sem cair no buraco.

No encerramento da aula, fizemos todos juntos o Pai Nosso, pedindo para as crianças pensarem no significado de cada uma de suas frases.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Convivendo com as Diferenças - II

Só para registrar, vou descrever mais uma aula que tivemos sobre esse tema, no ano passado.

1. Dinâmica do início: adivinhar quem era o personagem principal da estória que seria contada, dando dicas.

2. Contei a estória do Sapinho Quaquá (pra mim, parece mais nome de pato, mas...) que está no livro "O Peixinho Azul".

3. Trabalhando o tema: Somos iguais ou diferentes? Pedi para as crianças falarem o que viam de diferente entre as outras crianças. Falamos que há muitas diferenças entre as pessoas. Distribuímos uma folha com imagens de pessoas diferentes para cada um e pedimos para indicarem as diferenças (gordo/magro, alto/baixo, raças diferentes, etc). Falamos que as pessoas também podem ter gostos diferentes. Ex.: uma gosta de maçã, outra de banana, ou torcem para diferentes times de futebol, mas que devemos respeitar os outros.
Também lembramos que não é legal colocar apelidos ou gozar o outro por ele ser diferente, porque não queremos que os outros façam isso conosco, já que somos todos diferentes.

4. Peguei duas maçãs - uma verde e outra vermelha - mostrando que a casca é diferente, mas por dentro somos iguais. Somos todos filhos de Deus, não importa a nossa "cor", a nossa "casca". Deus ama a todos igualmente.

5. Atividade de fixação: distribuí dois livros para as crianças recortarem imagens de pessoas diferentes e fizemos um cartaz com o dizer: "Somos diferentes, mas Deus ama a todos igualmente"

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Reencarnação

Sempre temos aproximadamente meia hora antes do início da aula, onde reunimos todas as crianças que vão chegando para alguma atividade de entretenimento.

Como o tema da aula seria sobre reencarnação, resolvi ler uma estória de um livrinho da Tia Claudia, que fala sobre luto de uma forma muito legal: é a estória de um menino cujo avô faleceu, fala da sua tristeza, das lembranças que toda a família tem do avô, do que ele ensinou, e mostra que essa dor acaba sendo substituída pela saudade, lembrando que aqueles que gostamos estão sempre presentes em nossos corações. O nome do livro é "x".

Trabalho com crianças de 4 a 6 anos, e todos os temas que são muito abstratos são mais difíceis para desenvolver. Na aula, antes de contar a estória "O Retorno de Chuvita", fiz uma experiência com eles: peguei 3 copos transparentes, e num deles borrifei água, lembrando a chuva. É a água no estado líquido. Peguei uma pedra de gelo e conversamos a respeito do que ele era formado, e o que aconteceria se ele ficasse fora da geladeira. E no último copo, coloquei um pouquinho de água aquecida, só para eles identificarem o "vapor", explicando que ali era um outro estado da água. Acho que com isso ficou mais fácil o entendimento da estória, e de que quando morremos, não desaparecemos, nos transformamos e podemos retornar, assim como a gotinha de chuva, num outro "corpo".

Finalizamos com a pintura de quatro quadrinhos referentes às diversas fases da gotinha Chuvita, que estão disponíveis no livrinho, e depois pedi para colocarem o ciclo da água na ordem correta.

Perdas

No dia 04 de junho, a Tia Claudia deu uma aulinha muito legal sobre um aspecto da questão das perdas. Para a aula, ela utilizou o livrinho "x", que conta a história de um sapinho que perdeu a sua casa (um balde). Sentamos em círculo e foi combinado que todas vez que o sapinho coachasse, todos teriam que "pular" para a cadeira do lado. Na verdade, "passar" para a cadeira do lado. Isso é bom, principalmente para liberar a energia de alguns que não conseguem ficar muito tempo no mesmo lugar. (rs!) Após a estória, fizemos uma dobradura de sapinho, que foi colada numa folha de sulfite, onde eles poderiam desenhar a nova casa do sapinho.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Convivendo com as Diferenças


Assistimos a um filminho (curta-metragem) de aproximadamente 3 minutos: Coisas de Pássaros, da Pixar. É a estorinha de vários passarinhos que não aceitam a presença de um pássaro "diferente". É bem engraçadinho e serve de introdução ao tema. A Pixar tem um dvd com vários curtas, que podem ser aproveitados para as aulinhas em alguns momentos.

Na sala, distribuímos confetes coloridos (de comer) e pedimos para as crianças morderem e verem a diferença entre eles (por dentro, todos são iguais). Depois vimos várias imagens de pessoas diferentes (raças, idades, credos, deficiências, etc).

A seguir, contamos a estória da Abelhinha Zuzu, que tinha um problema que a impedia de fazer mel, mas que conseguiu ver outras possibilidades de ajudar, que a faziam tão importante quanto as outras. Para ver a estória, acesse o site Seara do Mestre http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/zuzu.doc

Fizemos também uma "revistinha" em quadrinhos com as imagens para as crianças pintarem e contarem a estória em suas casas.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O Bom Samaritano

No dia 26 de março, tivemos uma nova aulinha sobre a Parábola do Bom Samaritano. Reunimos todas as crianças e passamos uma animação dessa parábola: Coleção Desenhos Bíblicos - Histórias Inesquecíveis - volume 11 (Focus Kids). Este dvd tem duas parábolas: O Filho Pródigo e o Bom Samaritano, e cada desenho dura cerca de 22 minutos. A qualidade dos desenhos é muito boa, vale a pena! As crianças assistiram ao desenho do Bom Samaritano e, na sequência, fizemos um teatro com a participação de todos. A ideia era trazer a parábola para os dias atuais. Foi legal porque com a participação de todos - inclusive das tias e do pai de uma das crianças - ninguém ficou com vergonha. É lógico que criamos uma estorinha antes e já pré-estabelecemos quem faria qual papel. Se faltassem crianças para os papéis, as tias fariam. Se sobrasse, incluiríamos algum outro papel ou mais pessoas no mesmo papel, como foi o caso dos enfermeiros. O que ajudou, também, foi o "aquecimento" que fizemos antes, pra descontrair: pedimos para fazerem cara de triste, alegre, espanto, medo, raiva, dor, multidão andando na rua, índio, correndo no lugar, câmera lenta, dançar com par imaginário, sapo, sentir o coração batendo. Assim, distribuí os "papéis" para cada um, e conforme eu ia narrando, as crianças iam fazendo o que era dito (assim, ninguém ficava preocupado em saber o que falar). A estória era assim: era uma vez um homem que se chamava João (1). Ele era gari – varredor de ruas. E ele varria, varria, e as pessoas sempre jogando coisas no chão. João era muito trabalhador. Chegou o dia do pagamento. Era pouco, mas era muito importante, pois com ele João conseguia pagar a conta de água, de luz, e ir no supermercado para comprar o alimento da sua família. João foi até o banco e pediu ao Caixa (2) para sacar o seu dinheiro. Quando saiu do banco, João não percebeu que estava sendo seguido, e depois foi abordado por alguns homens (3 e 4) que queriam roubá-lo. Ele reagiu e os homens bateram nele e levaram embora seu dinheiro. João ficou caído na rua, todo machucado, e muitas pessoas andavam na rua, mas estavam tão preocupadas com seus afazeres, que nem viam João. Mas uma hora, passou um religioso (5) e viu João. Agradeceu a Deus por não estar naquela situação, fez o sinal da cruz e foi embora. Depois, passou perto outro religioso (6) com bíblia na mão. Pensou em perguntar o que aconteceu, mas olhou no relógio e viu que estava atrasado para o culto, e foi embora. Mais tarde, passou um cidadão comum (7). Quando viu João naquele estava, se compadeceu de sua dor (neste momento, a criança estava com um grande coração colado na camisa, e abre o casaco, como se fosse um super-herói, para mostrar o coração), e foi até ele, porque ele tinha um grande coração. Perguntou se ele estava ouvindo, pediu calma, lamentou o ocorrido e chamou a ambulância (8). Quando chegou com ele ao hospital, pagou a conta e o tratamento, e pediu aos enfermeiros (9 e 10) que tratassem bem dele, pois agora ele teria que ir. O trabalhador que foi assaltado ficou bom, e pensou que, apesar triste ocorrência, ele ficou feliz por Deus ter colocado em seu caminho uma pessoa boa como aquele homem que o ajudou e de quem ele nem soube o nome. E como não pode nem agradecer, resolveu a partir daí que também prestaria mais atenção ao seu redor para ajudar aqueles que precisam. Depois do teatro, fizemos uma pequena dinâmica: tínhamos pequenos corações que foram colados no peito de cada um. Refletimos sobre a essência da parábola, que é fazer o bem, agir com o coração, distribuir amor, e pedimos para todos se olharem e sentirem para quem deveriam dar o seu amor naquele momento. E assim, todos trocaram seus corações!

Mãe

Contei a história "Eu quero a minha mãe".

Levei imagem de mães em várias atividades com os filhos. Refletimos sobre tudo o que as mães fazem, e que fazem isso e muito mais.

Depois, fizemos a representação da estória "Eu quero a minha mãe"

Atividade: pintar o cartão para a mãe. Ficou um quadrinho e eu levei a foto deles impressa, para colarem dentro do cartão e entregarem para a mamãe.